Introduzindo uma técnica própria voltou-se para a expressividade corporal de atores, bailarinos e pessoas em busca de crescimento. Dizia que a dança está dentro de cada um, cabe ao professor trazê-la para fora. Trabalhou na Faculdade de Dança da Universidade Federal da Bahia (UFBA) de 1962 a 1964, convidado pelo bailarino alemão, Rolf Gelewsky, então diretor da UFBA, que conheceu no I Encontro de Escolas de Dança do Brasil, na cidade de Curitiba (PR).
Em 1964 mudou-se com a família para o Rio de Janeiro (RJ), onde deu aulas em escolas e clubes, aproximando-se com o teatro na função de preparador corporal, em 1968 começou a dar aula na Escola Municipal de Bailados do Rio de Janeiro. Em 1975 fundou o Centro de Pesquisa Corporal Arte e Educação em parceria com Angel Vianna e Tereza D'Aquino, tornou-se diretor da Escola de Teatro Martins Pena.
Muda-se para São Paulo no ano de 1980, com atuação mais direcionada para a dança dando aulas em academias e escolas, dentre elas a de Ruth Rachou. Dirigiu a Escola de Bailados do Teatro Municipal de São Paulo de 1982 a 1983, e nestes mesmos anos assumiu a direção do Balé da Cidade de São Paulo. Em 1985, Klauss participa de reuniões da elaboração da grade curricular do curso de dança da Unicamp e inicia uma pesquisa financiada pela Secretaria de Cultura de São Paulo e órgãos estaduais e federais, que resulta no espetáculo Dã- Dá, apresentado no ano de 1987.
Contemplado pela bolsa de estudos da Fundação Vitae de São Paulo, em 1990, escreve o livro 'A Dança', em parceria com Marco Antonio de Carvalho. Em 1992 criou a Escola Klauss Vianna em parceria com seu filho, Rainer Viana, e sua nora, Neide Neves, para formar bailarinos e professores com a Técnica Klauss Vianna.
Fontes:
MILLER, J. A escuta do corpo: abordagem da sistematização da Técnica Klauss Vianna. Dissertação de mestrado. Campinas, SP: UNICAMP, 2005.
http://enciclopedia.itaucultural.org.br/pessoa349623/klauss-vianna
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