Karoline Sophie Marie Wigmann, ou simplesmente Mary Wigman (1886-1973), alemã nascida em Hannover, foi bailarina, coreógrafa e professora de dança, considerada uma das principais representantes da corrente expressionista, partidária da dança livre. Começou estudando na Escola de Ginástica Ritmica em Helleran, em 1913, passou a estudar Dança na Monte Veritá com Rudolf von Laban. Discípula e colaboradora de Laban, em 1920 fundou sua primeira escola, a Dresden Central School e, em 1949, inaugurou outra em Berlim Ocidental. Crítica da técnica do balé clássico por seus movimentos padronizados, Wigman considerava que o mais importante eram as emoções do bailarino, desenvolveu sua própria dança que ficou conhecida como Ausdrucktanz (literalmente, a dança da expressão). Os movimentos livres e improvisados transformavam-se em séries rítmicas e expressivas, acompanhadas em geral apenas de um instrumento de percussão.
“Quem foi o louco que afirmou que a dança depende da música.”
Mary Wigman
Mary Wigman
Em busca de uma “arte alemã pura e essencial”, Wigman faz a coreografia de uma época sofrida, quando a Alemanha, recém saída de uma guerra, encaminha-se para outra, motiva-se pelo grotesco e pelo demoníaco, explorando estados emocionais expressos em movimentos abstratos que usavam o corpo inteiro dos intérpretes. Como pedagoga Wigman não tratava seu trabalho como aula, mas como práticas de dança. Ela introduziu uma qualidade emocional ao seu movimento e encorajou seus alunos a encontrarem sua própria individualidade, não copiando, mas sentindo o movimento. Sua dança culminava num improviso do grupo, seus movimentos vinham diretamente da respiração. De 1921 a 1923, Wigman e sua companhia atuaram por todo o mundo, exercendo influência decisiva na dança moderna americana. Entre seus trabalhos mais conhecidos temos ”Summeer Dance”, “Dream Image”, “Witch Dance” e “Cycles”. Sua última coreografia, feita aos 56 anos, é o que Wigman chamou de “Agradecimentos e Despedida”, um pequeno poema lírico composto pela própria dançarina. Mary ensinou na Escola de Dresden de 1920 a 1942, e organizou um currículo que contemplava disciplinas como Pedagogia do Movimento, Terapia da Dança e Dança-Teatro. Publicou, entre outras obras, A Linguagem da Dança (1963).
Que legal. Parabéns, pelo blog! Adorei as informações...acho muuuito linda essa dança moderna, estabelece uma relação verdadeira com o corpo e a realidade em que vivemos...
ResponderExcluirGostaria muito de fazer parte deste universo, porém, moro em Cuiabá (MT). Aqui, acredito que não exista esse tipo de escola. Apenas de ballet clásico. Tenho 27 anos e s´[o fiz jazz uma vez, aos 12, depois nunca mais. O que você me recomendaria? Ballet adulto mesmo ou jazz??
Gostaria de praticar a dança moderna...bjs
Se puder me mande a resposta: adriannebrandy@gmail.com
Oi Evelin, seu blog está muito bom, parabéns Suse etec.
ResponderExcluirFico feliz que tenha gostado!!!
ResponderExcluirObrigado!
Beijo
A iniciativa é maravilhosa, ficaria ainda melhor se você colocasse as referências sobre o que escreve ;)
ResponderExcluireu queria saber como ela morreu para o meu trabalho de artes mas não achei essa informação em lugar nenhum... mas obrigado pelas informações úteis!! ;D
ResponderExcluirMorreu de uma parada cardíaca respiratoria
ExcluirParabéns. Entrei para uma leitua breve visando escrever um Conto sobre uma Bailarina Contemporanea. Me encantei. Excelente trabalho. Vou retornar
ResponderExcluirgostei muito
ResponderExcluirachei impecável sua escrita.
ResponderExcluirOnde você achou essas informações?obrigado vai me ajudar muito!
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